Sobre nós

A Confeitaria de Cinema foi fundada no final dos anos 90 por curta-metragistas que que se conheceram no curso de cinema da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo e que realizaram filmes como Sexo e Karatê, Rosas Mortas, Cânticos e Mutante…, o qual foi selecionado para Festival Internacional de Clermont-Ferrand. Já naquela época, tinham em comum o desejo de realização de obras de diferentes gêneros e formatos que tivessem uma linguagem audiovisual instigante, uma dramaturgia contemporânea e relevância para o meio cultural, para a sociedade e para o mercado.
Desde então, a produtora realizou três longas de ficção: Corpo (2007), selecionado para os Festivais Internacionais de Montreal, Índia, Palm Springs e premiado como Melhor Filme Estrangeiro em Los Angeles, sendo também um dos cinco filmes escolhidos pelo público na Mostra Internacional de São Paulo; Super Nada (2013), selecionado para os Festivais Internacionais de Amiens, Chicago, Mar Del Prata e premiado como melhor filme na Mostra Novos Rumos no Festival do Rio e como melhor ator em Gramado; Segundo Tempo (2023), selecionado ara os Festivais Internacionais de Boston e Punta del Leste onde recebeu o prêmio de melhor filme latino-americano. Produziu também a série de ficção À Mesa (2023, 11 episódios).
A Confeitaria de Cinema também produziu quatro longas documentais: Esperando Telê (2010), Intervenção (2017), #Eagoraoque (2020) e Jair Rodrigues – Deixa que Digam (2022). Os filmes foram para os Festivais do Rio, Brasília, São Paulo, Tiradentes, Chicago e Toulouse. Produziu também dois documentários para a TV: Rainha Hortência & Magic Paula (2014) e 800M (2016).
Todas as produções da Confeitaria de Cinema foram reconhecidas pela crítica especializada, sendo que algumas causaram um impacto relevante. Corpo, além de ser um thriller competente, foi considerado o filme metáfora ideal para se discutir o não julgamento da ditadura militar, sendo exibido na abertura dos trabalhos da Comissão da Verdade. Intervenção é considerado o primeiro filme a abordar o fenômeno da emergência recente da extrema direita no Brasil. #Eagoraoque é considerado por muitos críticos como a melhor imagem da falência da esquerda brasileira se comunicar com as classes populares. A série À Mesa leva ao limite as possibilidades do diálogo, da relação entre dois personagens e do campo/contracampo. Essa capacidade de reflexão da nossa sociedade dentro de uma dramaturgia original está presente em todos os nossos filmes, exibidos comercialmente nos cinemas e em diversas plataformas e programadoras.
A produtora tem se dedicado a coproduções internacionais como Super Nada, uma coprodução entre Brasil e Mexico e Segundo Tempo, uma coprodução entre Brasil e Alemanha. Atualmente, desenvolve o projeto A Arquiteta, uma coprodução envolvendo Brasil, México e Itália.
Os principais diretores da empresa são Rubens Rewald, Rossana Foglia, Tales Ab´Saber e Rodolfo